A espacialidade, os desafios e as possibilidades da inclusão de meninas da Educação Profissional, Técnica e Tecnológica
DOI:
https://doi.org/10.53455/re.v4i1.96Palavras-chave:
educação inclusiva, meninas, ensino médio integrado, educação para todos.Resumo
Contexto: O artigo apresenta dados e reflexões sobre a espacialidade de meninas no Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, Técnica e Tecnológica no campus do Instituto Federal do Paraná (IFPR) no municipio de Umuarama. A pesquisa foi orientada pela perspectiva da educação inclusiva, buscando abordar a educação para todos. A análise abrangeu estudos sobre espacialidade, sexualidade, educação inclusiva, diferença e diversidade, com foco nos temas mais relevantes para a pesquisa. Metodologia: A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, com base em pesquisa bibliográfica e documental. A pesquisa bibliográfica explorou contribuições de autores relacionados aos temas abordados, não com a intenção de esgotar as diferentes perspectivas, mas sim de selecionar os estudos mais pertinentes. A pesquisa documental revelou uma participação positiva das meninas na maioria dos cursos analisados, destacando o papel dos Institutos Federais (IFs) na inclusão das mulheres nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. No entanto, foi observada uma baixa presença feminina no curso de informática, refletindo a falta de representatividade e os obstáculos histórico-sociais e culturais que desencorajam as mulheres a atuarem na área de tecnologia. Considerações: Para promover a educação para todos e todas, é necessário enfrentar os desafios identificados. Destaca-se o papel fundamental da Educação Inclusiva na busca por soluções que amenizem as barreiras e garantam oportunidades igualitárias para as mulheres na área de tecnologia.
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