Espacialidades da COVID-19 em São Gonçalo - Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53455/re.v5i1.219

Palavras-chave:

Pandemia, Geoprocessamento, Geografia da Saúde

Resumo

Contexto: O estudo abrange a evolução da pandemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave do Coronavírus 2 (Sars-CoV-2) em São Gonçalo, RJ, desde seu início no mês de janeiro de 2020 até maio de 2023, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou seu "encerramento". O objetivo é examinar a distribuição dos casos de COVID-19 ao longo do tempo, destacando desigualdades e vulnerabilidades nos bairros do município. Metodologia: Utiliza-se o georreferenciamento como principal ferramenta de análise espacial, através da utilização do software 'ArcGIS 10.8'. A análise inclui a alocação de recursos de saúde, evidenciando discrepâncias na distribuição de Unidades de Saúde da Família (USF) em bairros densamente povoados versus áreas menos populosas. Além disso, a pesquisa explora respostas do sistema de saúde local, especialmente das USF, no atendimento à população durante a pandemia. Considerações: O estudo destaca as ramificações socioeconômicas da pandemia em São Gonçalo, como impactos na alfabetização, renda e população absoluta, e como esses fatores influenciaram a dinâmica da doença. A análise dos centróides das ondas de casos revela mudanças na propagação do vírus ao longo do tempo, com deslocamentos de focos de infecção. Essa abordagem oferece uma visão abrangente da evolução da pandemia na cidade, enfatizando a importância da análise geoespacial na compreensão dos padrões de disseminação da COVID-19 e na avaliação das políticas públicas adotadas para enfrentar o período pandêmico.

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Biografia do Autor

Davi Afonso Boechat, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Formação de Professores

 Graduando do curso de Licenciatura em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Faculdade de Formação de Professores (UERJ-FFP), São Gonçalo, RJ, Brasil.

Jonathan Oliveira Bastos , Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Formação de Professores

Graduando do curso de Licenciatura em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Faculdade de Formação de Professores (UERJ-FFP), São Gonçalo, RJ, Brasil.

Phillipe Valente Cardoso, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Formação de Professores

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Professor do Departamento de Geografia da Faculdade de Formação de Professores (DGEO-FFP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ-FFP), São Gonçalo, RJ, Brasil.

Vinícius da Silva Seabra, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Formação de Professores

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Professor do Departamento de Geografia da Faculdade de Formação de Professores (DGEO-FFP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ-FFP),  São Gonçalo, RJ, Brasil.

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Publicado

01-01-2024

Como Citar

Boechat, D., Bastos , J., Cardoso, P., & Seabra, V. (2024). Espacialidades da COVID-19 em São Gonçalo - Rio de Janeiro. Estrabão, 5(1), 30–42. https://doi.org/10.53455/re.v5i1.219

Edição

Seção

Artigos