Mudanças climáticas em zonas costeiras e oceânicas

Estudo de caso do Atlântico Sul

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53455/re.v2i.60

Palavras-chave:

mudança climática, zonas costeiras e oceânicas, Altântico Sul, Baleia Franca.

Resumo

Contexto: A presença de espécies dominantes pode afetar a biodiversidade de zonas costeiras e oceânicas alterando o ecossistema local. Esse parece ser o caso da plântula de Dalbergia Ecastophyllum (L.) que vem apresentando crescimento acelerado na região da zona costeira e oceânica da APA da Baleia Franca, em Santa Catarina, no atlântico sul do Brasil. Florações de espécies são eventos naturais que ocorrem em zonas costeiras e oceânicas, no entando, quando se tornam espécies dominantes podem estar associadas com a presença de fatores externos relacionado à mudança climática. Ao mesmo tempo, alterações na disponibilidade de fitoplâncton no oceano pode indicar perturbação ecossistêmica no Atlântico Sul. Métodos: Neste trabalho pretende-se investigar a relação sistêmica de pertubação ecossistêmica entre zonas costeiras e oceanica diante de mudanças de temperatura heterogêneas (IPCC, 2021). Essa relação é considerada como fundamental para entender a correlação entre diferentes níveis de temperatura e os impactos no ecossistema costeiro e oceânico do Atlântico Sul, área onde as baleias se reproduzem. Resultados: Os dados são coletados de base de dados especializadas para estimar biomassa oceânica na região do Atlântico Sul, crescimento da planta Dalbergia Ecastophyllum no perímetro da APA da Baleia Franca e variáveis ambientais (morfologia local) e climáticas relacionadas a temperatura, para o período de 1970 a 2020. A compreensão integrada dos ecossistemas costeiros e oceânicos é de grande relevância para subsidiar políticas diante da emergência e heterogeneidade das mudanças climáticas.

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Referências

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Publicado

17-12-2021

Como Citar

Bueno, C., & Ferreira, E. (2021). Mudanças climáticas em zonas costeiras e oceânicas: Estudo de caso do Atlântico Sul. Estrabão, 2(1), 220–222. https://doi.org/10.53455/re.v2i.60

Edição

Seção

Comunicação de Pesquisa