Estudo de casos novos de hanseníase no ano de 2022 em três municípios hiperendêmicos do Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.53455/re.v6i.264Palavras-chave:
Saúde Pública, Perfil epidemiológico, Epidemiologia, AgravoResumo
Contexto: Este estudo versa sobre a hanseníase, uma doença negligenciada e um sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O objetivo geral foi comparar o perfil epidemiológico da hanseníase no ano de 2022 em três municípios maranhenses hiperendêmicos na faixa de 100.000 a 120.000 habitantes. Metodologia: Foram realizadas cinco etapas, a saber: a) seleção dos municípios; b) coleta de dados de casos novos de hanseníase captados no SINAN; c) coleta dos dados de população no IBGE, o Censo 2022; d) organização e análise dos dados no software Excel para traçar o perfil epidemiológico da doença; e) confecção de mapas no software livre QGIS. Resultados: o perfil dos mais acometidos pela doença estão entre adultos jovens e de meia-idade com faixas etárias que representam a população economicamente ativa. A maioria dos casos foram diagnosticados em pessoas de raça parda. As faixas etárias de Codó (40-49 a 60-69), Balsas (40-49) e Bacabal (80+) notificaram números de casos novos acima da média. A população negra apresentou maior frequência, sobretudo no sexo masculino.
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