Extremos térmicos e vulnerabilidade social na morbidade cardiorrespiratória em Manaus-AM
DOI:
https://doi.org/10.53455/re.v5i1.227Palavras-chave:
Doenças respiratórias, Doenças circulatórias, Eventos extremos, Ondas de calorResumo
Contexto: O clima não é apenas um condicionante físico, mas também social, pois, ele afeta direta e indiretamente o ser humano e pode influenciar no acometimento de diferentes tipos de doenças. Métodos: Foram utilizados os dados de temperatura máxima, mínima e precipitação do INMET dos anos de 1990 a 2020, sendo utilizada a série de 2016 a 2020 para os dados diários de temperatura máxima e mínima. Por conseguinte, foram obtidos dados públicos diários de 2015 a 2020 de Doenças Respiratórias e Doenças Circulatórias do Sistema Único de Saúde no site do DATASUS. O tratamento dos dados foi realizado no Microsoft Excel, e nele foram utilizadas técnicas de estatística descritiva e medidas de associação. A elaboração dos mapas foi realizada através do software Qgis 3.28. Resultados: Evidenciou-se que o maior número de eventos extremos ocorreu durante o período de seco, com um total de 111. Foi possível identificar que o mês de outubro apresentou o maior número de ondas de calor. A regressão logística demonstrou que as temperaturas do ar não apresentaram relação direta e não obtiveram significância estatística com o aumento de internações de ambos os grupos de doenças acima da mediana (dias doentes), fato que pode estar associado a maior adaptação da população as altas temperaturas em tipo climático equatorial. A espacialização dos casos de ambos os grupos de doenças teve maior taxa de morbidade nas zonas Sul, Norte e Oeste da cidade de Manaus.
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