cada vez mais confiável de dados e melhor entender a origem e a quantidade emitida de GEE. Segundo
os pesquisadores, ainda existem várias incógnitas sobre a origem de alguns dos GEE e suas quantidades
de emissão. Entendê-los e poder rastreá-los é essencial para desenvolver tecnologias capazes de reverter
seus efeitos (FONTELES, 2019). Ainda, segundo a autora, o aumento populacional e a emissão de GEE
continuam em alta, estimando-se que até 2050 70% da população vais morar em cidades, aumentando
consideravelmente o consumo de energia, bem como exigirá atenção do setores agrícola e pecuária, que
são responsáveis por 24% da emissão de GEE.
Para os cientistas, a falta de compromissos públicos para resolver esses problemas, se desencadeará na
busca de tecnologias para enfrentar essa situação. Nesse sentido, para a solução do meio de comunicação
desses dados, pode-se destacar o sistema de Telegestão distribuído na iluminação pública como solução.
No estudo para a Iluminação Pública de São Paulo apresentado pelas empresas PHILIPS e AES
(2013), a introdução de luminárias LED com dispositivo eletrônico traz a possibilidade de realizar
o seu controle a distância por um Centro de Controle Operacional, através de uma rede de Telegestão
online, recebendo todos os dados das grandezas elétricas necessárias a operação. Essa rede de Telegestão,
ligada a cada luminária por um dispositivo de comando individual, transmite os dados por uma rede
de telecomunicação própria. Cada luminária passa a ser uma fonte de informação no poste que estiver
instalada, criando no Município uma rede de informação distribuída, podendo ser associada a qualquer
dispositivo eletrônico que se conectar a ela. Portanto, esta rede de informações pode ser associada a
dispositivos de monitoramento ambiental para georreferenciar as condições microclimáticas das cidades
inteligentes.
De acordo com Amri Tarsis (CISCO) de um modo geral, as cidades estão passando por um processo de
mudança tecnológica, e no Brasil isso não é diferente. As constantes inovações influenciam diretamente
o comportamento das pessoas, contribuindo de forma efetiva na melhoria de vida e consequentemente
em processos de sustentabilidade das cidades.
Com relação ao monitoramento marítimo, os fatores que mais afetam as taxas de crescimento e
sobrevivência de larvas de bivalves são a temperatura e a salinidade. Uma espécie de ostra perlífera,
Pteria hirundo (Linnaeus, 1758), apresenta bom potencial de cultivo no sul do Brasil. Neste estudo foram
avaliadas diferentes combinações de temperatura (23, 26 e 29 ºC) e salinidade (25, 30 e 35 ups) na
sobrevivência e crescimento para otimizar a produção de larvas dessa espécie em laboratório, como
forma de implementar a produção de sementes.(ALBUQUERQUE, M.C.P et al, 2012)
A determinação de uma salinidade e temperatura ótimas na larvicultura dessas ostras constitui um
importante passo para o desenvolvimento mais eficiente de técnicas de cultivo em larga escala para
indústria perlífera (DOROUDI et al., 1999).
Em sistemas de cultivo de organismos aquáticos, é necessário que as variáveis da água sejam o mais
próximas possível das condições ambientais onde a espécie ocorre. Nas baías da Ilha de Santa Catarina
(27◦27’S 48◦32’S), onde há fixação natural de sementes de P. hirundo em estruturas de cultivo, ocorre
uma variação de temperatura de 16 a 30 ◦C, e salinidade de 30 a 36 ups ao longo do ano (SUPLICY et
al., 2003).
MATERIAIS E MÉTODOS
Desde a virada do milênio, esses conjuntos de indicadores têm sido acompanhados por numerosos
projetos de benchmarking de cidades que comparam e classificam o desempenho relativo de cidades